"Comece pelo começo - respondeu o Rei, muito sério - E vá até o fim. Quando terminar, pare." (Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll)

sexta-feira, 31 de julho de 2009

sobre a incógnita .

Bom, vamos lá: estou no meu quarto esperando um vídeo carregar para que possa vê-lo e sem nada para fazer. Cansada de ficar atoa, resolvi escrever. Começar com um "olá"? É, ode ser. Olá! Sou uma garota de estatura mediana, de aparência agradável, pele clara, boca vermelha, olhar forte e cabelos negros. Uma criança decidida e uma mulher imatura. Um mistério, afinal o que realmente sou ninguém conhece. Sobre amizade? Tenho alguns conhecidos e colegas, mas amigos, apesar de ser uma pessoa que se apega muito fácil, pode-se contar nos dedos. Talvez seja atrevimento dizê-lo mas ainda não encontrei um amigo ideal. Afinal, isso existe? Meu melhor amigo: eu. Sobre minha família... Pessoas totalmente diferentes umas das outras. O que me parece bom. Não sei o motivo, mas não encontro algo mais a dizer sobre minha família. Gosto dela. Música! Talvez esse seja meu diferencial. Afinal não é qualquer projeto de bonequinha de porcelana que ouve urros de caras gigantes acompanhados de riffs ensurdecedores de guitarras e baterias frenéticas e verdadeiramente gosta disso. Sonhos adormecidos. Estilo...? Único, sem definição. - Isso já me parece uma crise existencial adolescente. - Amor. Aah, o amor... Essa garota que vos escreve acredita não ter saboreado o gosto do amor. Talvez quando se aproximou disso pela primeira vez, foi traída. Existem sim pessoas que passam por nós e nos ajudam a construir uma história. Mas amor? Não, amor é outra coisa. Talvez o mais próximo disso que tenha chegado foi guardar lembranças carinhosas de um garoto por mais de ano sem ter quase nada para lembrar a não ser um olhar cortante. Nem um beijo. Mas ao fim das contas, não sei o que sinto por esse ser. Agora, o vermelho. Por que essa garota gosta tanto de vermelho? O vermelho é a forma de união mais sutil entre o paraíso e o pecado. É a doçura e a caliência. É o amor e o desejo. Ou simplesmente a cor em que se encontrariam suas bochechas ao lhe dizer isso pessoalmente. Voltemos ao desejo. Pernas, meias, braços, costas, pescoço, cabelo. Boca! Pura provocação. Sem maior liberdade com você que lê para detalhar tal assunto, passemos ao temperamento. Humor negro. Repleta de fases vacilantes. É, a pessoa que escreve esse texto, garanto, é no mínimo estranha. Peculiar, diferente. Diferente é a melhor palavra. Chega, cansei.

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