"Comece pelo começo - respondeu o Rei, muito sério - E vá até o fim. Quando terminar, pare." (Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll)

domingo, 30 de maio de 2010

Sobre o casarão e os garotos.

Eram quatro adolescentes que se desejavam secretamente, duas garotas e dois rapazes. Depois de alguns copos com 75% de teor alcoólico não poderiam ir para casa. Por que não pernoitar na casa abandonada no final da rua? O medo daquela casa e das histórias que a cercavam ficaram no último copo. Lara, Luiz, Marcela e Thomás. Entraram na casa. Thomás foi curioso na frente seguido por Marcela. Lara e Luiz vinham logo atrás sem saber se andavam, se agarravam ou brigavam. Era uma casa feito aqueles casarões antigos com direito a um grande salão de festas e uma enorme escada que levava ao andar superior onde seus donos foram encontrados mortos, abraçados, no corredor. "Fantasmas? Ah, claro que não!" - Thomás tentava se controlar por pensamento. Quem criara a casa tinha o cérebro mais esperto do mundo e o coração mais frio. Os boatos acerca da casa se dividiam. Uns diziam que os fantasmas do casal não abandonaram o lugar e que todo último dia do mês, às 23:30, dançavam a mesma valsa de seu casamento. Outros diziam que o criador da casa havia colocado nela passagens secretas, armadilhas e que toda a casa funcionava sob total controle de um número que ninguém sabia qual era ou, se sabia, desconhecia o fato e o jeito de utilizá-lo. E lá estavam os quatro garotos.

(...)

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