"Comece pelo começo - respondeu o Rei, muito sério - E vá até o fim. Quando terminar, pare." (Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

sobre a minha janela.

Hoje quando me recostei em minha janela, ouvindo aquela melodia, e olhei para as árvores que até hoje não sei o que escondem, um sentimento bateu em meu peito. Não queria escrever sobre o amor, é muito surreal, é quase inexistente. Não queria escrever sobre sonhos porque eles acabam me consumindo. Mas o sentimento era uma espécie de saudade de um pouco de cada. Não gosto de planejar ou pensar no futuro para não me decepcionar, mas esse vento frio, essa chuva, as nuvens andando por trás das árvores da montanha... O que procuro realmente é uma única exceção. Talvez eu saiba, em algum lugar profundo da minha alma, que em algum lugar o amor não acaba... - Exceção, você é a única razão porque ainda acredito. É como passar de um lugar a outro e retornar perdido com tudo que importava apagado. Eu queria negar a realidade, mas não posso. Eu queria perceber real, mas é só um sonho. Uma solidão que as vezes me engloba, mas eu ainda consigo encontrar meu próprio jeito de acreditar, mesmo não sendo o bastante. Quando a gente cai uma vez, se levanta e diz "Aprendi, nunca mais". É só esperar o próximo tombo... Vou continuar aqui, na mesma janela, vendo as mesmas árvores na montanha na frente das nuvens, talvez mude de melodia. Mas serei sempre eu esperando sempre por algo que não sei o que é, mas que de alguma forma saberei quando chegar.

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