"I asked for love
I asked for mercy
I asked for patience
but you're already all of these things.
I asked for love
I asked for mercy
I asked for sunshine
and then I begged you for the rain.
If I knew what I needed
If I knew what was good for me i'd be down on my knees
begging please
let your light shine bright inside of me."
Hayley Williams
"Comece pelo começo - respondeu o Rei, muito sério - E vá até o fim. Quando terminar, pare." (Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Sobre pontos de vista.
Quando criança, Marina adorava ler e fazer seus faz de contas. Menina com imaginação voadora, estava sempre com alguma história na cabeça. Como a maioria das crianças de sua idade, tinha amigos imaginários, o seu era um urso azul chamado Pudim. Um dia, Marina acordou de noite quando Pudim a cutucou. Ainda tonta de sono, Marina viu que haviam outros juntos com Pudim e ficou feliz ao vê-los. Eles conversaram, brincaram, pularam e cantaram a noite toda. Duas borboletas fluorescentes entraram no quarto, pousaram em Marina e logo depois foram embora. Marina estava tão feliz! Ela não queria parar de brincar com seus novos amigos. Apareceram então duas abelhas bem grandes que a ferroaram no braço. Doeu muito e as paredes do quarto começaram a brilhar e... nada. Tudo preto. Marina só sentia preguiça e queria dormir. No outro dia a luz do Sol brilhava na janela do quarto de Marina. Quando a porta se abriu, era inacreditável, a Rainha Branca entrou em seu quarto e lhe ofereceu uma jujuba muito gostosa. Marina sabia que de onde aquela tinha vindo tinham outras e começou a procurá-las. Atrás de uma grande árvore ela encontrou não só jujubas como vários outros doces e começou logo a devorá-los! Ela então reencontrou seus amigos imaginários e começou um longo passeio com eles.
Quando criança, Marina adorava fazer seus faz de contas. Menina com imaginação voadora, estava sempre contando suas fábulas para seus pais. Sua mãe certa vez a ouviu conversar com alguém chamado Pudim. Pensou que era mais uma das histórias da filha e não perguntou nada. Certa noite, seus pais acordaram com gritos de Marina. Apavorados, foram até o quarto da filha ver o que estava acontecendo e a encontraram deitada no chão, gritando e com os olhos desfocados. Eles a pegaram e colocaram na cama. Marina esperneava. Sem mais o que fazer, ligaram para o médico de Marina que ao chegar e ver o estado da menina logo lhe aplicou duas injeções para acalmá-la. Maria logo caiu num sono profundo. O médico, com muita tristeza, sugeriu aos pais que encaminhassem a menina para uma clínica psiquiátrica o mais rápido possível. Foi o que, com muita dor, fizeram. Marina passou a noite toda na clínica. Quando acordou, uma enfermeira foi lhe dar um calmante, que por sinal não fez efeito. Porque sem que ninguém percebesse, Marina se levantou e saiu. No final da tarde, foi encontrada em estado deplorável no armário de remédios.
Ah, as alucinações!
Quando criança, Marina adorava fazer seus faz de contas. Menina com imaginação voadora, estava sempre contando suas fábulas para seus pais. Sua mãe certa vez a ouviu conversar com alguém chamado Pudim. Pensou que era mais uma das histórias da filha e não perguntou nada. Certa noite, seus pais acordaram com gritos de Marina. Apavorados, foram até o quarto da filha ver o que estava acontecendo e a encontraram deitada no chão, gritando e com os olhos desfocados. Eles a pegaram e colocaram na cama. Marina esperneava. Sem mais o que fazer, ligaram para o médico de Marina que ao chegar e ver o estado da menina logo lhe aplicou duas injeções para acalmá-la. Maria logo caiu num sono profundo. O médico, com muita tristeza, sugeriu aos pais que encaminhassem a menina para uma clínica psiquiátrica o mais rápido possível. Foi o que, com muita dor, fizeram. Marina passou a noite toda na clínica. Quando acordou, uma enfermeira foi lhe dar um calmante, que por sinal não fez efeito. Porque sem que ninguém percebesse, Marina se levantou e saiu. No final da tarde, foi encontrada em estado deplorável no armário de remédios.
Ah, as alucinações!
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Sobre a boneca de Isa.
Isa era uma garota linda. De bom coração, sempre pronta a ajudar, cheia de talentos, inteligente, sonhadora... "A boneca da casa verde." - pensava Amanda, a moradora da casa amarela ao lado da de Isa. Da janela da torre da casa amarela, Amanda acompanhava casa movimento de Isa. Quando chegava, quando saia, com quem estava, a via dançar, desenhar, cantar, namorar... Não se cansava de observá-la. Seus olhos brilhavam sempre que se deparavam com a luz de Isa. Queria estar perto dela, tocar aquela pele tão bonita, ouvir aquela voz doce falando seu nome... Mas tinha medo. Amanda sempre carregava consigo uma boneca, sua única companhia. A menina se trancara na torre de casa desde que completara 12 anos... Desde que Isa se mudara para a casa verde, há um ano, Amanda passara a chamar a boneca com seu nome a conversar e cuidar dela como se fosse a menina da casa do lado. Dia após dia as coisas aconteciam normalmente, Isa vivendo sua vida e Amanda observando-a. Num dia de setembro, enquanto a menina solitária brincava com sua boneca percebeu algo estranho. Sentou a boneca e Isa fez o mesmo. Amanda fez a boneca rodar, pular, girar, acariciar os cabelos, deitar, rolar, e Isa repetiu todos os movimentos com precisão. Assustada, Amanda jogou a boneca e se escondeu num canto da torre, não antes de ver Isa caindo no chão de seu quarto. A menina solitária, então, teve medo. O que poderia ser aquilo? Por que Isa repetia os movimentos da boneca? Amanda ficou uma semana sem pegar sua boneca. Depois desse tempo ela voltou para sua janela e viu Isa em seu quarto, sentada na penteadeira, penteando seus longos cabelos pretos, lisos. Quando Isa prendeu seu cabelo, Amanda pôde ver com clareza uma marca de meia lua na nuca de Isa. "Não pode ser!" Amanda não falou por dias, mas seus pensamentos pareciam voar de tão velozes. Ela pegou a boneca e disse em seu ouvido: "Vá para a passagem, você ainda sabe onde é.". Depois de 4 anos trancafiada na torre, Amanda finalmente saiu. Foi em direção ao jardim lateral de sua casa, em uma pequena porta onde teve que ficar de joelhos para ver o outro lado. E lá estava Isa, impecável! A menina solitária não deixou cair uma lágrima de seus olhos azuis e tocou com carinho o rosto de Isa. Um clarão cegou-a nesse exato momento e ela caiu já sem vida na grama. Isa deu um suspiro forte, como se tivesse acabado de viver. Olhou a boneca caída aos pés daquela menina estranha, era ela! Apavorada com a cena à sua frente, Isa correu pelo primeiro caminho que encontrou e acabou chegando na torre e assim que entrou, trancou a porta e pôs-se a chorar. Algum tempo depois, já mais calma, Isa levantou a cabeça de seus joelhos e viu u livro em sua frente... Ainda meio tonta com os últimos acontecimentos, pegou o livro e o abriu. Era um diário. Em uma página do mês de setembro estava escrito com letra de criança: "Querido diário, Hoje eu e a Bianca, minha melhor amiga fizemos uma promessa na portinha do jardim. Nós prometemos que nunca iríamos deixar a outra. Eu disse que iria com ela para onde ela fosse e ela disse que faria o mesmo. Para ficar marcado nós desenhamos uma meia lua, uma na nuca da outra, com aquelas canetinhas cheirosas. E como sou distraída, ela disse que me buscaria todos os dias depois da escola. Estou feliz, a Bia é uma grande amiga! Acho que tenho que dormir agora. Amanda." E na página seguinte: "Querido diário, Não sei o que aconteceu... Hoje Bia não me buscou na escola. Quando cheguei aqui em casa contei para minha mãe e ela disse que Bia tinha viajado. Quando fui para a torre, nosso lugar preferido, vi da janela que as coisas dela estavam sendo levadas de seu quarto. Quando descobrir pra que país ela viajou eu te conto, diário. Será que ela foi para a Índia, seu país preferido?! Nossa, ela deve estar feliz... Pena que não se despediu de mim. Mas tudo bem. Eu vou ficar esperando o dia que ela vier me buscar, afinal ela prometeu nunca me abandonar. Boa noite e me deseje bons sonhos! Amanda." Quando Isa fechava o diário comovida com a história de amizade de Amanda e Bianca, caiu dele, virada, uma foto de duas lindas crianças de uns 12 anos de idade. Ao virar a foto, Isa perdeu o chão. Era uma menina idêntica a ela naquela foto e a menina ao seu lado ela logo reconheceu. Sua amiga estava agora morta no jardim de sua casa... Chegou o dia, Bianca finalmente se lembrou de buscar Amanda.
Deseje.
"Podemos fingir que os aviões no céu à noite são como estrelas cadentes? Eu poderia realmente usar um desejo agora... Sim, eu poderia usar um sonho ou um desejo para voltar a algum lugar muito mais simples do que isto. Chega um momento em que você se desvanece à escuridão. Você está olhando para o telefone em seu colo e esperando, mas eles nunca chamam as pessoas de volta.Eu poderia realmente usar um desejo agora... "
Airplanes - B.O.B feat. Hayley Williams
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