Seus malabarismos mágicos manipulam marionetes. Meninas, mães, madres, marquesas e ministras. Madalenas ou Marias. Marinas ou Madonas. Elas são manhãs e madrugadas. Mártires e massacradas. Mas sempre maravilhosas, essas moças e melindrosas, mergulham em mares e madrepérolas, em margaridas e miosótis. E são marinheiras e magníficas. Mimam mascotes. Multiplicam memórias e milhares de momentos. Marcam suas mudanças. Momentâneas ou milenares, mudas ou murmurantes, multicoloridas ou monocromáticas, megalomaníacas ou modestas, musculosas, maliciosas, maquiadoras, maquinistas, manicures, maiores, menores, madrastas, madrinhas, manhosas, maduras, molecas, melodiosas, modernas, magrinhas. São músicas, misturas, mármore e minério. Merecem mundos e não migalhas. Merecem medalhas. São monumentos em movimento, esses milhões de Mulheres Maiúsculas.
Autor desconhecido.
"Comece pelo começo - respondeu o Rei, muito sério - E vá até o fim. Quando terminar, pare." (Alice no País das Maravilhas - Lewis Carroll)
sábado, 26 de dezembro de 2009
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
sobre não enxergar .
E a energia acabou. O que é o escuro se não a falta de luz? No escuro os demônios se libertam e acompanham o medo de cada um. No escuro podemos ser nós mesmos sem julgamento. No escuro é onde os anjos brilham. Nossos olhos naturalmente se arregalam e nossas pupilas dilatam procurando por luz. O escuro nunca vem só. Com ele vem a realeza da sensibilidade. Quando não vemos, um movimento causa arrepios, seja de medo ou desejo. Um sussurro, e a pessoa está sob mesmo efeito. O escuro nos faz perder. Perder-se no todo e tentar se encontrar ou perder-se nos braços de alguém sem querer voltar. É no escuro que as máscaras se sentem à vontade para cair. É no escuro que os gritos perdem origem e destino. É no escuro que tudo sempre vai acontecer de forma nua e crua. O escuro é livre e transmite liberdade. Escuro - falta de luz. Liberdade, desejo e medo em seis letras e uma falta.
domingo, 20 de dezembro de 2009
sobre setas e mais.
Falta o beijo antes de entregar a flor, a desculpa de cozinhar juntos só para acariciar suas mãos e braços, a mão que desce delicadamente para a cintura durante um beijo, um abraço apertato mostrando vontade, fazer da cama a continuação de um tango. "Não se fazem mais homens como os de antigamente."
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
sobre o desenho.
Tchau, ³
Vou me fechar num mundo que é só meu
Só, ³
Você pode entrar que ele também é seu!
Pela janela só o vento passa
levando aquela tal flor.
De olhar pro céu a vista embaça
pela origem desse tal calor.
Pela manhã quero te ver sorrindo
cantando aquela canção.
E quando tudo estiver ruindo
saiba que você é o meu chão!
Vou me fechar num mundo que é só meu
Só, ³
Você pode entrar que ele também é seu!
Pela janela só o vento passa
levando aquela tal flor.
De olhar pro céu a vista embaça
pela origem desse tal calor.
Pela manhã quero te ver sorrindo
cantando aquela canção.
E quando tudo estiver ruindo
saiba que você é o meu chão!
sobre um conto.
E as ideias vão e voltam no relógio como pêndulos na minha cabeça. Acho que as sete tachas do mural me dizem alguma coisa. Já nem sei mais se a ampulheta era de areia ou se era um corpo. Bem, segundo você o violão sou eu.
Brinquedos de criança pulsam enquanto se esmaga corações. Sinto muito meu amor, mas eu não vou mudar!
Pensar antes de agir, essa é a chave. Sépia, rubro, púrpura, voam as borboletas do jardim do seu castelo. Sinceramente, eu espero que você desça do trono e encontre seu chão antes que ele caia. Ou num espirro aquela fada o sopre ao réu por bel prazer.
Não me culpe se você imagina sua glória para cobrir sua real tragédia moral. Seus atos não são meus, caro rei. Eu decreto!
Brinquedos de criança pulsam enquanto se esmaga corações. Sinto muito meu amor, mas eu não vou mudar!
Pensar antes de agir, essa é a chave. Sépia, rubro, púrpura, voam as borboletas do jardim do seu castelo. Sinceramente, eu espero que você desça do trono e encontre seu chão antes que ele caia. Ou num espirro aquela fada o sopre ao réu por bel prazer.
Não me culpe se você imagina sua glória para cobrir sua real tragédia moral. Seus atos não são meus, caro rei. Eu decreto!
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