Quando criança, Marina adorava ler e fazer seus faz de contas. Menina com imaginação voadora, estava sempre com alguma história na cabeça. Como a maioria das crianças de sua idade, tinha amigos imaginários, o seu era um urso azul chamado Pudim. Um dia, Marina acordou de noite quando Pudim a cutucou. Ainda tonta de sono, Marina viu que haviam outros juntos com Pudim e ficou feliz ao vê-los. Eles conversaram, brincaram, pularam e cantaram a noite toda. Duas borboletas fluorescentes entraram no quarto, pousaram em Marina e logo depois foram embora. Marina estava tão feliz! Ela não queria parar de brincar com seus novos amigos. Apareceram então duas abelhas bem grandes que a ferroaram no braço. Doeu muito e as paredes do quarto começaram a brilhar e... nada. Tudo preto. Marina só sentia preguiça e queria dormir. No outro dia a luz do Sol brilhava na janela do quarto de Marina. Quando a porta se abriu, era inacreditável, a Rainha Branca entrou em seu quarto e lhe ofereceu uma jujuba muito gostosa. Marina sabia que de onde aquela tinha vindo tinham outras e começou a procurá-las. Atrás de uma grande árvore ela encontrou não só jujubas como vários outros doces e começou logo a devorá-los! Ela então reencontrou seus amigos imaginários e começou um longo passeio com eles.
Quando criança, Marina adorava fazer seus faz de contas. Menina com imaginação voadora, estava sempre contando suas fábulas para seus pais. Sua mãe certa vez a ouviu conversar com alguém chamado Pudim. Pensou que era mais uma das histórias da filha e não perguntou nada. Certa noite, seus pais acordaram com gritos de Marina. Apavorados, foram até o quarto da filha ver o que estava acontecendo e a encontraram deitada no chão, gritando e com os olhos desfocados. Eles a pegaram e colocaram na cama. Marina esperneava. Sem mais o que fazer, ligaram para o médico de Marina que ao chegar e ver o estado da menina logo lhe aplicou duas injeções para acalmá-la. Maria logo caiu num sono profundo. O médico, com muita tristeza, sugeriu aos pais que encaminhassem a menina para uma clínica psiquiátrica o mais rápido possível. Foi o que, com muita dor, fizeram. Marina passou a noite toda na clínica. Quando acordou, uma enfermeira foi lhe dar um calmante, que por sinal não fez efeito. Porque sem que ninguém percebesse, Marina se levantou e saiu. No final da tarde, foi encontrada em estado deplorável no armário de remédios.
Ah, as alucinações!
É difícil para os adultos lidar com a imaginação... como no Pequeno Príncipe. Texto bonito e instigante!
ResponderExcluirlisergia!
ResponderExcluirSimplesmente aquela Ana de sempre. Do que sairá nossa mistura? Breve!
ResponderExcluir