
Quando criança, Marina adorava fazer seus faz de contas. Menina com imaginação voadora, estava sempre contando suas fábulas para seus pais. Sua mãe certa vez a ouviu conversar com alguém chamado Pudim. Pensou que era mais uma das histórias da filha e não perguntou nada. Certa noite, seus pais acordaram com gritos de Marina. Apavorados, foram até o quarto da filha ver o que estava acontecendo e a encontraram deitada no chão, gritando e com os olhos desfocados. Eles a pegaram e colocaram na cama. Marina esperneava. Sem mais o que fazer, ligaram para o médico de Marina que ao chegar e ver o estado da menina logo lhe aplicou duas injeções para acalmá-la. Maria logo caiu num sono profundo. O médico, com muita tristeza, sugeriu aos pais que encaminhassem a menina para uma clínica psiquiátrica o mais rápido possível. Foi o que, com muita dor, fizeram. Marina passou a noite toda na clínica. Quando acordou, uma enfermeira foi lhe dar um calmante, que por sinal não fez efeito. Porque sem que ninguém percebesse, Marina se levantou e saiu. No final da tarde, foi encontrada em estado deplorável no armário de remédios.
Ah, as alucinações!
É difícil para os adultos lidar com a imaginação... como no Pequeno Príncipe. Texto bonito e instigante!
ResponderExcluirlisergia!
ResponderExcluirSimplesmente aquela Ana de sempre. Do que sairá nossa mistura? Breve!
ResponderExcluir